segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

De volta à rotina


Depois do feriado do carnaval voltei para casa podre. Passei mal no domingo e até agora não sei se foi insolação ou intoxicação alimentar.

A questão é que passei a quinta e a sexta-feira em casa praticamente revezando entre a minha cama e o sofá. Estava cansado, me refazendo,  tentando me animar e preocupado com o trabalho.

Hoje, sábado, consegui criar coragem para fazer o que não fazia desde o começo de dezembro do ano passado: fui para a academia.

Sabe quando fazemos metas e não conseguimos colocá-las em prática? Treinar era uma delas. Eu estava desde janeiro procrastinando, mas uma hora precisava acabar o "começo amanhã", "começo na segunda", "semana que vem eu começo", "vou esperar passar o carnaval".

Coloquei a mochila nas costas, passei pegar o Abbud e fomos juntos para a academia. Fiquei feliz ao subir na balança e ver que continuo com os mesmos 80,6 kg, mas o que me preocupava era a minha disposição. Pensei que nos dois primeiros aparelhos já iria querer voltar para casa.

A grande surpresa foi que fiquei feliz por estar lá. Não pensei que sentiria falta de ter os meus músculos maltratados por aquela pilha de ferros.

Bom, agora o carnaval passou, a rotina recomeçou e agora vou ralar até o final do ano.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Noites sem dormir!!!



Eu já disse que todas as vezes que tenho algo martelando em minha cabeça não consigo pegar no sono. Fico rolando, rolando na cama e o sono não vem. Os meus pensamentos ficam me consumindo.

Se o que preciso é conversar com alguém, passo o tempo imaginando como vai ser a conversa: o que eu devo dizer, o que a pessoa vai responder, como será a réplica se a resposta for diferente ao que eu espero...

Nestes casos, eu devo evitar a procrastinação. Só assim posso dormir em paz.

Quando meu último relacionamento acabou, a Dona Encrenca demorou a aceitar conversar comigo, o que me rendeu quase dois meses de noites mal dormidas. Desde então decidi não levar problemas para casa. Se eu tenho uma dúvida que seja, prefiro resolvê-la antes de colocar a cabeça no travesseiro.

A culpa também tira o meu sono.

No último ano eu acabei cometendo uma grande falha e demorei a conseguir resolvê-la. Enquanto não consegui esclarecer tintim por tintim, não consegui colocar a cabeça no travesseiro e dormir em paz. E aí foram mais algumas semanas de noites mal dormidas, sem comer direito e com altas crises de gastrite. Pedir ajuda poderia ser a melhor saída, mas o medo do julgamento mais uma vez me impediu.

Compromissos importantes também me corroem. Se eu marco um encontro com alguém que quero muito ver, conto os dias, as horas e, quanto mais se aproxima, menos eu consigo respirar. E não pense em cancelar, pois a minha crise de inferioridade vai lá pra lua, eu vou virar a pessoa mais amargurada da face da Terra e mais uma vez ficarei girando na cama, me perguntando o que eu fiz para que o encontro fosse cancelado na última hora.


E não adianta vir com qualquer desculpa, pois nada vai me convencer de que o problema não era eu.