segunda-feira, 11 de maio de 2020

Tratamento para o TDAH




Uma das certezas entre todos os especialistas é que o tratamento para o Transtorno do déficit de atenção necessita ser realizado e, em cada caso, de maneira individual. Cada paciente tem uma resposta diferente aos medicamentos e também à terapia.

O tratamento medicamentoso, geralmente feito com Ritalina costuma ser eficaz no controle das características marcantes do TDAH (desatenção, falta de concentração, descontrole dos impulsos, oscilação do humor), tornando a vida dos portadores mais fácil, já que assim eles conseguem realizar melhor as suas tarefas.

O medilfenidado (Ritalina), que pode ser de longa ou curta duração, não é o único medicamento recomendado para o tratamento.  O Concerta e o Venvanse também são bastante prescritos e há outros tipos de medicamentos nomeados “acessórios”, em sua grande maioria antidepressivos que amenizam os efeitos colaterais dos medicamentos principais.

A Ritalina L.A. tem longa duração e menos efeitos colaterais, mas possui valor mais alto, por isso costuma ser menos receitada pelos profissionais especializados. Geralmente, quem testa a Ritalina e depois a Ritalina L.A. apresenta melhor resultado com a de longa duração.

São utilizados também a Atmoxetina, o Strattera, a Imipramina (antidepressivo), o Tofranil, a Nortriptilina (antidepressivo), o Wellbutrin SR entre outros. Eles sempre vão depender da avaliação do especialista que vai prescrever e acompanhar os resultados de cada indivíduo.

Juntamente com o tratamento medicamentoso, o acompanhamento  psicoterapêutico é fundamental para a vida toda, já que o TDAH não tem cura, porém pode ser atenuado e o portador pode levar uma vida normal.

Outra grande ajuda para se ter uma boa vida com o TDAH é que tanto a criança quanto o adolescente e adulto com TDAH tenham um ambiente familiar, social, profissional e acadêmico bem estruturado e organizado, pois essa harmonia ajuda a regular a sua rotina.


domingo, 2 de junho de 2019

A carona

Ontem dei carona para uma amiga após voltarmos de um evento em São Paulo. Antes de sair da casa dela ela me ensinou como voltar para a pista.
Eu já havia alertado que iria me perder. O único detalhe é que não imaginava que ao entrar na Anhanguera eu estaria no sentido contrário.
Ok, eu confesso que quando não reconheci nada na pista já imaginei que estivesse na direção errada.
Tive que pegar um retorno. A sorte é que não era tão longe.
O que importa é que voltei bem e com mais um feito pra contar.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

A primeira do ano

Hoje fui pegar o ônibus pra rodoviária de Campinas, onde pegaria o ônibus para o aeroporto Viracopos.

Assim que cheguei na rodoviária notei que o documento que eu estava portando estava vencido.

Detalhe: no meu check-list havia colocado checado no item "documentos". E para piorar, eu havia passado a mão nos bolsos  da calça que voltei pra Limeira pra ver se havia algo e não senti o documento.

A parte boa é que percebi antes de estar no aeroporto. Deu tempo de ir pra casa, chamei um Uber e cheguei no aeroporto adiantado.

Afinal, não é sempre que chegamos antes do tempo previsto.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

As compras do Paraguai

Em março fui para o Paraguai. Tentei me conter, mas não resisti e me rendi ao capitalismo.

Assim que cheguei ao hotel fui testar os novos brinquedinhos. É claro que esqueci a sacola com os itens mais caros dentro do ônibus. 

Consegui ligar para o guia e na quarta-feira ele me respondeu que o proprietário da viação estava com a sacola. 

Peguei um moto-táxi e fui em busca dos meus preciosos. 

Claro que para a minha sorte começou a chover. Além de me ensopar, a minha camiseta branca ficou com as costas puro barro.

Resultado: desisti de ficar sem Ritalina durante a viagem e logo na quarta-feira já estava tomando novamente!

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

A Ritalina está em falta

Ouvi e li muitas reclamações sobre a falta de Ritalina 10 mg nas farmácias. Eu mesmo tive problemas para comprar nas duas ultimas vezes. Por sorte consegui reservar as duas últimas caixas de uma filial e fui até a outra loja buscar.

A Anvisa está investigando a falta do remédio para o tratamendo do TDAH que está assolando todo o país.

A ABDA (Associação Brasileira do Déficit de Atenção) cobrou uma posição do laboratório, já que as reclamações são inúmeras e muitas pessoas estão sendo prejudicadas por terem os seus tratamentos interrompidos.

O Laboratório Novartis enviou uma nota avisando que até o final de agosto todo o abastecimento será regularizado!




quarta-feira, 30 de maio de 2018

TDAH e os sentimos ruins

"A gente precisa matar um leão por dia!" é uma frase que as pessoas dizem com frequência.
O indivíduo com TDAH cria diversos leões ao dia. Alguns surgem com o tempo, alguns acompanham desde sempre.
O problema é que não somos psicologicamente maduros para enfrentar estes leões sozinhos.
Frustrações, rejeições, decepções parecem inúmeras vezes maiores para o portador do transtorno.
Para quem acompanha todas estas frustrações acaba se acostumando e o sentimento passa a ser visto como exagero.
É neste momento em que a pessoa começa a guardar para ela o que a incomoda e aos poucos tudo vai se tornando uma bomba relógio. Não é a toa que a depressão é uma comorbidade tão comum aos TDAH.
Em um dos grupos que faço parte recebemos reclamações diárias de falta de apoio e de incompreensão. Nos apoiamos todos os dias e, infelizmente, todos os meses recebemos pelo menos uma postagem como esta do print.
Por isso lutamos tanto pra divulgar o TDAH. Para que familiares e amigos saibam lidar com os portadores da disfunção.
O que sentimos não é frescura, os exageros não são para chamar a atenção. Sofremos diariamente para cumprir as nossas tarefas, para não procrastinar e tentar não decepcionar aqueles que amamos.
Cuide de quem você ama.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Saí de mim

Há poucos dias eu estourei. Pensei que nunca mais aconteceria, mas eu parei de me medicar pra viajar.
Tinha tanta coisa acontecendo, tantos problemas pra resolver, tantas vozes na minha cabeça.
E aí me tiraram do sério. Sabe quando alguém está fazendo algo errado e mesmo assim te provoca e continua? Sim, era uma criança birrenta com mais de 30 anos nas costas. E isso foi o que me deixou mais emputecido. Ela deveria demonstrar respeito para ser respeitada também.
Bufei, gritei, respirei fundo, me afastei e segurei para não chorar de raiva. Queria estar arremessar a garrafa que estava na minha mão. Queria estourá-la no muro de pedras. Mas apenas traria a atenção pra mim num momento em que o que eu mais desejava era passar despercebido.
Refletir me deixou muito mais calmo, mas uma coisa é certa: às vezes a gente perde o controle e nem percebe.